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Qual a importância dos filtros no sistema de arrefecimento em caminhões e ônibus?

Entenda como os filtros ajudam a manter a temperatura ideal no sistema de arrefecimento do motor

Caminhões e ônibus enfrentam rotinas intensas, longas distâncias e operações sob altas temperaturas, especialmente em trechos de subida, em dias quentes ou com carga pesada. Em todas essas situações, um componente discreto, mas essencial, é responsável por garantir o equilíbrio térmico do motor: o sistema de arrefecimento. 

E, dentro desse sistema, o filtro de arrefecimento exerce uma função fundamental. Ele é o responsável por reter partículas contaminantes e aditivos degradados, mantendo o líquido de arrefecimento limpo, com propriedades preservadas e circulação eficiente.  

Dentre as suas propriedades principais estão dois aliados de limpeza, que, juntos, atuam na separação de substâncias indesejadas para purificar ou proteger o motor (mídia filtrante) e criando uma camada protetora na superfície metálica ou neutralizando agentes corrosivos (pastilhas inibidoras de corrosão). 

Por que o sistema de arrefecimento é tão importante? 

Motores a combustão, como os usados em caminhões, ônibus, colheitadeira, tratores etc., geram altas temperaturas durante o funcionamento. O atrito entre as peças móveis, aliado à queima de combustível, pode elevar a temperatura interna do motor a níveis extremos. 

Para evitar o superaquecimento, o sistema de arrefecimento entra em ação. Ele é composto por radiador, bomba d’água, válvula termostática, líquido de arrefecimento e, claro, o filtro de arrefecimento. 

Qual é o papel do filtro de arrefecimento? 

O filtro de arrefecimento tem três funções principais: 

  • Retenção de partículas contaminantes: com o tempo, o líquido de arrefecimento pode acumular ferrugem, resíduos metálicos e detritos soltos no circuito. O filtro evita que essas impurezas circulem pelo sistema, impedindo o desgaste prematuro de peças como bomba d’água e válvula termostática; 
  • Controle da corrosão: muitos filtros possuem elementos químicos responsáveis por liberar inibidores de corrosão gradualmente, mantendo o equilíbrio químico do líquido e protegendo os componentes internos do sistema; 
  • Prolongamento da vida útil do fluido: ao manter o líquido limpo e quimicamente estável, o filtro ajuda a preservar suas propriedades térmicas e lubrificantes por mais tempo. Isso evita a degradação precoce do fluido e amplia o intervalo seguro entre trocas. 

O que acontece quando o filtro é negligenciado? 

A falta de manutenção ou a troca tardia do filtro de arrefecimento pode gerar uma série de problemas que, se não tratados a tempo, comprometem o motor inteiro. Entre os principais riscos estão: 

  • Superaquecimento do motor: impurezas bloqueiam canais e diminuem a eficiência da troca térmica, elevando a temperatura do sistema; 
  • Falha da bomba d’água: partículas abrasivas danificam os selos e rolamentos da bomba, causando vazamentos ou travamentos; 
  • Corrosão interna: sem a ação química controlada do filtro, o fluido pode oxidar superfícies metálicas, causando danos irreversíveis; 
  • Formação de borra ou cristais: aditivos degradados ou contaminados formam depósitos que entopem passagens e prejudicam a circulação do fluido; 
  • Paradas inesperadas: o motor superaquece, acende luz de advertência e força o condutor a interromper a viagem. 

Por que a manutenção preventiva é essencial? 

A melhor forma de evitar os problemas acima é simples: trocar o filtro de arrefecimento periodicamente, junto com a verificação do líquido e demais componentes do sistema. 

A manutenção preventiva permite: 

  • Detectar falhas antes que virem prejuízo; 
  • Evitar panes em estrada, especialmente em dias quentes ou trechos de longa subida; 
  • Reduzir o desgaste de componentes caros, como a bomba d’água ou cabeçote; 
  • Preservar o desempenho do motor, mantendo consumo e potência equilibrados. 

Quando trocar o filtro de arrefecimento? 

A recomendação pode variar de acordo com o modelo do veículo, tipo de fluido utilizado e aplicação. Em geral: 

  • Filtro de arrefecimento convencional: a cada 20 mil a 30 mil km, ou conforme o plano de manutenção do fabricante; 
  • Fluidos orgânicos com maior durabilidade: o filtro pode ter intervalo maior, mas deve ser inspecionado a cada troca de fluido
  • Aplicação severa (frotas, transporte de carga ou passageiros): recomenda-se antecipar a troca e realizar inspeções frequentes. 

Além disso, verificar o estado visual do filtro, sinais de corrosão, deformação ou entupimento pode indicar a necessidade de substituição imediata. 

E se o filtro for de baixa qualidade? 

Filtros sem controle técnico ou procedência confiável podem comprometer o sistema de arrefecimento em poucos quilômetros. Eles podem: 

  • Não reter as partículas corretamente; 
  • Não possuir aditivos químicos estabilizantes; 
  • Apresentar falhas de vedação; 
  • Liberar resíduos no fluido ao se deteriorarem. 

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